sexta-feira, 7 de setembro de 2007

PLÁGIO , O ROUBO DE IDÉIAS

Na Era do Conhecimento, as idéias tem um valor extraordinário, pois constituem a base e o ponto de partida para o desenvolvimento social. O mundo torna-se excepcionalmente criativo e dessa criatividade é que surgem os elementos para a construção econômica.
Essas idéias são fixadas em bases determinadas – livro, fonograma, áudio-visual, banco de dados ou, então, projeto industriais que dão origem a novos produtos cada vez mais avançados e revolucionários. Nesse sentido, a revolução tecnológica não tem limites.
Ora, nos países sem tradição de trabalho intelectual, o produto do conhecimento não é valorizado e, geralmente, nem pago – especialmente na área das artes e do ensino. Resultado: a cópia de livros – o roubo de textos – passa despercebida ou não é considerada como um crime. O roubo de idéias não é visto como um crime quando, na verdade, trata-se de uma violência contra o conhecimento, o estudo e a sabedoria em geral, violência que deveria ser repelida por todos, especialmente no mundo intelectual e acadêmico.

As várias faces de um roubo

O plágio oferece varias facetas. Nem sempre ele é uma cópia servil. Geralmente ele é mascarado com troca de palavras, inversão de frases ou, então, a indicação genérica do verdadeiro autor de tal forma que o leitor não consegue saber de quem é, de fato, a autoria do texto. A tecnologia facilitou, e muito, o emprego destas distorções. Soma-se a isto a sensação, generalizada, de que o que está disponível para todos não é propriedade de ninguém...
Infelizmente o plágio vem sendo praticado, com muita freqüência, nos meios acadêmicos, justamente ali onde ele deveria ser rigorosamente combatido.
O plágio, como roubo descarado de idéias, deve ser repelido como apropriação indébita da mais nobre das propriedades – a propriedade intelectual.

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